A proposta do casal é baseada no fetiche conhecido como cuckold, no qual Vagner consente que a esposa se relacione com outros homens. Toda essa dinâmica é gravada e compartilhada em plataformas de conteúdo adulto — o que, segundo eles, permite mensurar os encontros e comprovar o número superior a 100 experiências.

 

“Não é sobre traição, é sobre escolha e diálogo”, afirma Bella Mantovani, que reforça que a prática não só fortaleceu o casamento, como virou fonte de renda. Segundo ela, tudo acontece de forma consensual e transparente.

 

De acordo com Vagner, a decisão de tornar público o relacionamento aberto é uma forma de enfrentar o preconceito e a hipocrisia. “É melhor ser um corno consciente do que um macho hipócrita”, dispara. “Nos julgam por fazer o que muitos assistem escondidos. A diferença é que a gente mostra o rosto e ainda ganha com isso.”

 

O Guinness World Records, no entanto, ainda não reconhece oficialmente a categoria pretendida. Para que um recorde  seja aceito, ele precisa ser mensurável, verificável e superável — ou seja, precisa haver critérios objetivos. Apesar de o casal ter apresentado dados e registros, ainda não há previsão de resposta sobre a aceitação da candidatura.

 

O caso reacende discussões sobre os limites entre vida íntima, exposição pública e o que pode ou não se tornar um recorde oficial. Procurado, o Guinness não comentou sobre o pedido de Vagner, mas reforçou que avalia constantemente novos critérios com base em originalidade, relevância pública e possibilidade de validação.

 

Para o casal, o recado é claro: “A gente assume, vive — e registra”, finaliza Vagner Macedo, o homem que pode se tornar o maior corno do mundo.

 

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