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Quarta-Feira, 23 de Abril de 2025
POR: Equipe Valle
Presos em operação contra golpes na internet cometeram 160 crimes em 20 estados, diz polícia
Policia

Suspeitos buscavam praticar os crimes fora do estado para tentar dificultar o trabalho da polícia. Ao todo, 43 pessoas já foram presas.

 

Os presos na 2ª fase da operação Rede Integrada, realizada nesta terça-feira (23), suspeitos de aplicar cinco tipos de golpes digitais, cometeram por volta de 160 crimes em 20 estados diferentes. A polícia conseguiu identificar os suspeitos e as vítimas através das investigações realizadas a partir da 1ª fase desta operação.
 
“Na 1ª fase teve a prisão de 6 integrantes, e pela análise do material que foi apreendido, geralmente celulares, foi possível identificar os outros 50 investigados e 160 vítimas por todo o Brasil“, diz o Delegado Maytan Santana, responsável pelo caso.
 

Como o nome dos envolvidos não foi divulgado não conseguimos contato com a defesa dos suspeitos.

 

Ainda de acordo com o delegado, os suspeitos buscavam praticar os crimes fora do estado para tentar dificultar o trabalho da polícia: "Eles estavam no estado de Goiás e aplicavam golpes em vítimas de outros estados, achando que assim não seriam pegos”.

 

A operação investiga um grupo suspeito de aplicar pelo menos cinco tipos de golpes digitais: os golpes do novo número, do falso intermediário, do falso boleto, do perfil falso e dos nudes.

 

A Polícia Civil não divulgou a lista completa dos estados onde o grupo aplicou os golpes. Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e mais 50 mandados de prisão em diversas cidades goianas, no Tocantins e no Distrito Federal (veja abaixo).

 

  • Goiânia
  • Senador Canedo
  • Trindade
  • Goianira
  • Iaciara
  • Cidade Ocidental
  • Uruaçu
  • Aparecida de Goiânia
  • Brasília, no Distrito Federal
  • Palmas, em Tocantins

 

Até a tarde de quarta-feira (23), 43 pessoas foram presas, os outras 7 são consideradas foragidas. De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam e podem ser identificados novos envolvidos e novas vítimas desse esquema.
 
“Assim como da 1ª para a 2ª fase da operação, a gente identificando novos crimes e novos criminosos vamos instaurar um novo inquérito”, explica o delegado.
 
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