Empresários da construção civil querem que a Prefeitura de Ceres revogue as novas tabelas do ISSQN, ABITS, Alvará de Construção e Uso do solo.  

Os construtores de Ceres, ocuparam nesta terça-feira (22/04), o auditório da UEG, onde se realizou a 4° Sessão Ordinaria do mês de abril na qual empresários da área de construção civil solicitaram que fosse estabelecida uma nova metodologia de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre a mão de obra da construção civil.

Na opinião do construtor Leonardo Rodrigues, a nova cobrança de tributos prejudica a construção civil e a contratação de mão-de-obra que, segundo ele, já estão em baixa. “Em 2013 foram construídas centenas de casas na cidade de Ceres e se não for revovado esse aumento, o número de construções poderá cair pela metade”, afirmou.

Leonardo Rodrigues citou alguns exemplos como o valor da ABITS que em 2013 era de R$ 0,64 o MT² e este ano passou a ser cobrado R$ 1,84, isso equivale a um aumento de 287%. O ISSQN era de 3% passou a 5% ocasionando em um aumento de 2% sendo um dos mais altos do país. O uso do solo que em 2013 era de R$ 47,00 passou a custar no ano de 2014 o valor R$ 420,00 um aumento de 792%, o alvará de construção de 2013 que era de R$ 0.85 o MT²  passou a custar R$ 2.30 o MT² ocasionando em um almento de 170.58%.   

Os vereadores Marcos Paulo Spindola, Norvandir Angêlo, Adriano Medeiros e Jairo José Teodoro declararam apoio à reivindicação dos empresários. 

Na manhã do dia seguinte os empresarios voltaram a se reunir com os vereadores Marco Antônio e Reiller Seabra, onde foi discutido novamente sobre o aumento dos tributos. Após 2 horas de converças ficou marcado uma outra reunião para o dia 28 As 18h na Camâra de Vereadores de Ceres para descutir sobre o assunto.

O vereador Reiller Seabra argumentou que o aumento dos impostos é devido a vários anos passados sem aumento. 

De acordo com o Vereador, a Instrução Normativa, apenas faz a adequação das alíquotas de acordo com os padrões construtivos que não vinham sendo seguidos. Tendo como base o valor venal de um imovel que era avaliado em R$ 100 mil hoje é vendido até R$ 700 mil.