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Sábado, 14 de Dezembro de 2019
POR: Equipe Valle
Jovem da Chapada dos Veadeiros ganha até R$ 6 mil por mês vendendo nudez
Entretenimento

“Eu, particularmente, me considero uma mulher de negócios”, afirma Mayara Meyer, 23, paulista de Taubaté, que mora na região da Chapada dos Veadeiros, interior de Goiás. A jovem vende nudes como única fonte de renda e sublinha que, em média, chega a tirar R$ 6 mil por mês com as fotografias íntimas. Às vezes, até mais.

 

A ideia de ganhar a vida com as fotos veio quando Mayara mudou-se para Goiás. “Vim para cá sem emprego. Em São Paulo, eu tinha um hotelzinho de cachorro voltado para o adestramento. A atividade não cabia muito aqui, pela falta de demanda”, conta ela que “Queria fazer algo que eu pudesse ser autônoma e com bastante tempo livre”, continua. Ela, então, se lembrou de uma amiga virtual que vendia fotos nua e decidiu tentar.

 

“Inicialmente, eu divulgava no Instagram. Logo na primeira semana, com fotos bem caseiras, já tive um bom retorno. E muito rápido”, diz. “Fui investindo. A cada mês que passa são mais fotos e mais clientes. E os números só aumentam”.

 

A foto avulsa, explicou ela ao sai por R$ 40. Entretanto, a opção mais popular, segundo a jovem, são os pacotes. “Tenho um pack de R$ 100 por cinco fotos, mais dois brindes; e tenho um pack completo de 50 arquivos por R$ 450”, destaca.

Mayara Meyer, a jovem de 23 anos que vende nudes na internet (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Não confunda as profissões

“Muitas pessoas me confundem com acompanhante. Mesmo aquelas que sabem que eu não sou”, sublinha. Mayara Meyer afirma. Ela, no entanto, reforça que não aceita nenhuma oferta de sexo por dinheiro, independente do valor.

Eu me baseio muito na ideologia da liberdade. Faça o que você tem que fazer sem se importar com o que os outros acham. Desde que você não prejudique ninguém.

 

Ela também diz receber muitas críticas e mensagens de ódio nas redes sociais, de pessoas que, segundo ela, “não compreendem o meu trabalho e acham que sou prostituta ou que não quero nada com a vida”. Ela salienta que, se há um valor pago pelo produto que ela oferece, este é, de fato, um trabalho. “Consigo pagar minhas contas e as coisas que eu quero”, aponta.

Quando alguém é invasivo ou desrespeitoso com ela, o remédio é simples: “só bloqueio e sigo a vida”.

Mayara Meyer (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Eu não vou embora!

Mayara é categórica: parar com as fotos não é algo que passa pela cabeça dela. “Em algum momento vai acabar acontecendo, até porque pretendo investir em outros negócios mais à frente”, explica.

 

Ela, entretanto, gostaria de manter os nudes pelo menos como uma renda extra, “mas o destino a Deus pertence”.