Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Logo
Logo
Sábado, 14 de Abril de 2018
POR: Equipe Valle
Em Ceres:Mãe insiste na versão de que a adolescente estaria mentindo sobre estupro
Policia

Um pedreiro de 42 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente da enteada de 12 anos, em Ceres, na região central de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi descoberto pelo irmão mais novo da vítima, de 10 anos, que flagrou a irmã sendo abusada pelo padrasto. A corporação apura se a mãe foi omissa em relação aos crimes pelos quais o companheiro é investigado.

 

Segundo o delegado Matheus Costa Melo, responsável pelas investigações, após flagrar o padrasto abusando da irmã, menino contou ao Conselho Tutelar da cidade o que viu. Em depoimento à polícia, adolescente disse que já havia relatado os abusos sofridos à mãe dela, que nada fez.

 

“O irmão mais novo flagrou o padrasto deitado em cima da irmã, dentro da casa em que moravam. Como a família é muito pobre, é assistida pelo Conselho Tutelar, que ficou sabendo dos abusos pela criança. Estamos apurando se a mãe foi omissa, já que a vítima disse que já havia procurado ajuda, mas a mulher não deu ouvidos e disse que ela estava mentindo.”

 

“Mesmo depois do companheiro dela ser preso, a mãe insiste na versão de que a adolescente estaria mentindo”, disse ao G1.

 

O pedreiro foi preso na quinta-feira (12), em Ceres. Conforme o delegado, o caso foi flagrado pelo irmão em janeiro deste ano, mas situação só chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar e da Polícia Civil no fim de fevereiro, desde quando o crime é investigado.

 

“É uma situação que, desde que chegou para a gente na delegacia já ouvimos todos os envolvidos e representamos pela prisão dele”, afirmou.

 

Melo afirmou que depois que o caso chegou na delegacia, a criança e a adolescente, vítima dos abusos, foram levados para o abrigo Lar das Crianças, onde estão morando e passam por acompanhamento psicológico.

 

O padrasto foi preso, está recolhido na Unidade Prisional de Ceres e, segundo a Polícia Civil, deve responder por estupro de vulnerável.