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Sexta-Feira, 04 de Agosto de 2017
POR: Equipe Valle
Vereador é preso suspeito de participar de fraude em licitação de transporte escolar
MINISTÉRIO PUBLICO

O vereador Pablo Borba Ferreira (PTB) foi preso a pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que suspeita do envolvimento dele em fraude de licitação para transporte escolar em Acreúna, no sul de Goiás. O político foi detido na quinta-feira (3) e ouvido pelos promotores responsáveis pelo caso, que recebeu o nome de Operação Escola Régias.

 

O MP-GO afirmou que o vereador é investigado por receber propina para viabilizar fraude em licitação para transporte escolar ofertado pela Prefeitura de Acreúna. Pablo teria negociado com o empresário também suspeito do crime. Após abertura de uma investigação na Câmara Municipal a respeito do caso, o político também teria usado seu cargo para apurar o que os colegas descobriam a respeito da fraude.

 

A prisão dele foi decretada pela Justiça da cidade. Conforme decreto de prisão preventiva do investigado, o vereador é suspeito de: associação criminosa, fraude à licitação e corrupção passiva. O juiz que assina a decisão, Reinaldo de Oliveira Dutra, argumenta que o decreto de prisão dele é necessário para garantir a ordem pública e para a conveniência da instrução criminal, já que o investigado poderia se desfazer de provas se mantido solto.

 

O juiz também autorizou busca e apreensão no endereço do vereador para tentar localizar celulares e evitar que provas desaparecessem. Também ficou autorizada a quebra de dados nos telefones encontrados na residência.

 

Operação Escola Régia

Na última fase da ação do MP-GO, o órgão conseguiu a prisão do líder do grupo suspeito de fraudar as licitações, a esposa e o irmão dele. No total, cinco pessoas foram presas pela Operação Escola Régia em Anápolis e Acreúna, mas outras quatro estão foragidas. Os nomes dos detidos não foram revelados. Também foram cumpridos quatro manados de busca e apreensão relacionados ao caso e material recolhido deve ser analisado.

 

Segundo apurou o MP-GO, ele e parentes entravam com empresas de fachada para garantir a vitória nos processos. Grupo pode ter lucrado R$ 250 mil em pregão de Acreúna.

 

Investigação

O promotor responsável pelo caso, Sandro Henrique Barros, as apurações começaram a partir de uma licitação em Acreúna, onde foi comprovada fraude. O grupo já participou de pregões em outras 30 cidades do estado, mas o MP-GO ainda não tem indícios de fraudes dos processos nos demais municípios.

 

“Verificamos a participação de três empresas do mesmo grupo familiar, são uma coisa só, até verificamos que a empresa vencedora é de fachada, não tinha sede. Aí