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Sexta-Feira, 26 de Maio de 2017
POR: Equipe Valle
Defesa de suspeito homicídio em Ceres, enfatiza falta de provas contra cliente
Torturas Nunca Mais

O Dr. Gênesis William Ferreira, bacharel em Direito, especialista em Ciências Criminais, advogado associado ao escritório Alves & Ferreira e atuante há vários anos no norte goiano, recorreu da decisão de pronúncia que quer mandar à júri popular, Pedro Lourenço, que  está sendo acusado por um crime que não cometeu.

 

A decisão foi publicada no último dia 12/05 do corrente ano na comarca de Ceres - Goiás. Segundo o defensor,  inúmeras decisões são tomadas precocemente sem que haja a devida investigação dos fatos, uma vez que, em muitos casos, não existem provas concretas de que o suposto réu seja o autor do crime descrito pela acusação.

 

O advogado complementa que “Não podemos aceitar nenhuma decisão que venha declinar a responsabilidade para o conselho de sentença (júri popular) "lavando as mãos" como Pilatos fez com Jesus Cristo, deixando-o à mercê da decisão do povo e por conseguinte desprover o acusado do direito de ter o processo melhor apurado.

 

“A sociedade tem o direito à resposta de qualquer indivíduo que tenha cometido um crime, porém proporcionar-lhe tal resposta sem que se agregue ao processo o máximo de provas possível, é inaceitável e injusto.

 

O advogado de defesa lembra-se dos inúmeros equívocos judiciários que já ocorreram em virtude da má investigação e da falta de provas contundentes citando casos como: os Irmãos Naves levados a júri popular sem a materialidade dos fatos comprovada.

 

Marcos Mariano da Silva que foi detido sob a acusação de um homicídio cometido por outro indivíduo de mesmo nome e; o mais recente caso em Abaetetuba - PA no qual uma jovem de 15 anos foi presa e encarcerada em uma cela com 20 homens e lá estuprada por mais de um mês. “Casos como estes não poderiam repetir-se jamais, por isso, prezando pelo exercício da justiça, a defesa posiciona-se contra a arbitrariedade dos julgamentos feitos pelo poder público”, encerrou o advogado.

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