Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Logo
Logo
Segunda-Feira, 20 de Março de 2017
POR: Equipe Valle
Suspeito de matar e estuprar voluntária, já tinha sido preso por crime bárbaro
Policia

A Polícia Civil procura o principal suspeito de acorrentar, estuprar e matar uma mulher de 31 anos, no último domingo (12), em São José do Rio Preto, em São Paulo. De acordo com os agentes, um homem de 64 anos, que tem passagem pela polícia por abuso sexual, é o acusado de ter cometido o #Crime. A vítima fazia um trabalho social com o suspeito na qual o ensinava a ler e escrever.

 

Simone de Moura Facini Lopes foi encontrada seminua e acorrentada à cama em uma chácara que frequentava há quatro meses. Segundo sua família, ela era religiosa e fazia um trabalho social, ajudando a alfabetizar o idoso. No dia de sua morte, ela saiu de casa às 11h para ministrar ensino religioso ao suspeito, mas não retornou.

 

Segundo o delegado Fernando Tedde, responsável pela investigação do crime, o homem, que está foragido, vai responder por estupro e pode ser acusado de homicídio com requintes de crueldade. Além dele, a Polícia não descarta a participação de outro homem no assassinato. O morador da chácara onde Simone foi encontrada é quem chamou os oficiais e comunicou o crime. Para o delegado, ele afirmou que não estava em sua residência, pois passou o dia em outra cidade ajudando em uma mudança.

 

O delegado desconfia que o homem de 47, responsável por acionar a polícia, tenha envolvimento no crime, pois no passado ele cumpriu pena por abuso sexual. A perícia esteve junto com a Polícia no local onde Simone foi encontrada e coletou materiais que podem ajudar a encontrar o autor do crime. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava seminua e presa pelas mãos e pés por correntes e cadeados. Os peritos destacaram que ela foi atingida na cabeça, o que causou um ferimento grave. O proprietário da casa entregou aos investigadores uma marreta que pode ter sido usada para matar a jovem.

 

O corpo de Simone foi enterrado nesta terça-feira (14) no cemitério da cidade. Procurada pelo portal de notícias G1, a família da vítima não quis comentar sobre o assunto e disse que aguarda o resultado das investigações