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Sexta-Feira, 29 de Abril de 2016
POR: Equipe Valle
7º homicídio - Professor de química morre a tiros em Jaraguá, suspeito é preso
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Ocorreu na tarde de quinta-feira, 28 de abril, o sétimo homicídio do ano em Jaraguá, o terceiro apenas em abril, o mês mais violento do ano no município. Foram efetuados 6 disparos de arma de fogo contra o jovem Wesley Divino da Silva conhecido como Beiçola. Ele foi a óbito instantaneamente após as perfurações e quando o Corpo de Bombeiros chegou a Vila Colombo, local do assassinato, a vítima já havia falecido.

 

Devido à grande movimentação de pessoas na região, várias testemunhas acionaram a polícia militar que chegou ao endereço, nas imediações de um supermercado rapidamente.  As informações recebidas pela polícia foram de que o assassino estava em uma moto. Desesperada a esposa da vitima, em entrevista ao repórter Dude Bill clamava por justiça. “Queremos que o assassinado seja punido” disse. A vítima deixou um filho de sete anos.

 

Wesley era um jovem muito conhecido na Vila Colombo, e apesar da boa convivência no bairro, tinha envolvimento com as drogas. O médico Breno Leite disse que os disparos atingiram a cabeça e o coração da vítima.

 

Prisão – A Policia Civil com apoio da militar conseguiu prender em flagrante o autor do crime de Wesley Beiçola, de acordo com a informação repassada à imprensa, Guilherme Henrique José da Silva foi o autor dos disparos. Em entrevista ao repórter Dude Bill, o autor disse que após uma briga no último domingo, 24, com o irmão de Wesley, ele teria passado a ameaçá-lo de morte.

 

Guilherme afirmou que com medo, comprou uma arma em Anápolis, com o único objetivo de matar a vítima. Embora tenha dito que se arrepende do crime, o autor também afirmou que se tivesse mais balas teria descarregado na vítima. O autor admitiu ser usuário de maconha. “Se não tivesse matado ele, certamente eu seria morrido” comentou.

 

De acordo com o delegado Tibério Martins, uma testemunha chave, que não será identificada, passou todas as informações a polícia de quem era o autor. “Na casa da tia dele encontramos a arma do crime, um revolver calibre 38 e o autor confessou o assassinato. O Guilherme já tem passagens pela polícia” afirmou.

 

O primeiro homicídio de 2016 em Jaraguá foi de Juarez Gonçalves da Cruz, motorista particular do Deputado Estadual Nédio Leite (PSDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa. Ele foi assassinado na manhã do dia 29 de janeiro, quando entrava em uma padaria na Av. JK, no Jardim Ana Edith, sendo alvejado com dois disparos na cabeça por um assaltante que saia do local. O caso está sendo investigado pela polícia civil, mas ninguém foi preso até o momento.

 

O segundo homicídio de 2016 em Jaraguá foi descoberto no dia 12 de fevereiro, quando foi encontrado o corpo de Elizabeth Oliveira Romero, na Fazenda Bom Jesus. O Delegado Tibério Martins com base nos laudos da polícia técnico cientifica, pediu o indiciamento de Juscelino Oliveira ex-marido da vítima, como principal suspeito da morte. O laudo pericial aponta que Elizabeth Oliveira, morreu em função de graves agressões, além do depoimento do filho da vítima, atestado como verdadeiro por um procedimento conhecido como teste de rorschach, onde ele afirmou que o pai teria sido a última pessoa a estar com sua mãe, antes de seu desaparecimento.

 

O terceiro homicídio de 2016 em Jaraguá ocorreu na sexta-feira (da paixão), 25 de março, na Fazenda Pio X, na saída para Goianésia. A polícia foi acionada por testemunhas e conseguiu prender o autor do assassinato ainda nas imediações do local do crime. À vítima Arcelino Rodrigues Vanderley e o autor Dener estavam bebendo, quando Arcelino decidiu matar um porco e o colega não concordou com a idéia, tendo início uma discussão, os ânimos foram se exaltando e terminou como o homicídio, onde a vítima foi atingida por um golpe certeiro de faca.

 

O quarto homicídio de 2016 ocorreu no dia 29 de março no setor Dhema da Mata, quando um jovem, Wallison Faria de Oliveira, 22 anos, foi assassinado atingindo por três disparos. Dois homens em uma moto chegaram nas imediações da residência da vítima e a atingiu. As suspeitas são de acerto de contas e os prováveis autores podem ser de Goianésia. A polícia civil está investigando o caso que até hoje não foi esclarecido.

 

O quinto homicídio de 2016 ocorreu no dia 12 de abril, quando foi assassinado na Vila São José, Antônio Paulino de Souza, 49 anos, conhecido como Buchinha. De acordo com informações de testemunhas a Polícia Militar, dois homens em uma moto se aproximaram da vítima e um deles efetuou os disparos. Buchinha não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no Hospital Municipal Sandino de Amorim. Buchinha já tinha passagem pela polícia e segundo uma testemunha ele tinha envolvimento com entorpecentes. O crime ainda não foi esclarecido.

 

O Sexto homicídio de 2016 aconteceu na terça-feira, 26 de abril, quando Foi assassinado nas imediações da Praça Naia Kolling (Cascata), o albergado da Unidade Prisional, Edivan Neves da Silva, mais conhecido como Divanzinho.  Ele havia deixado a cadeia de Jaraguá, (regime semi aberto) por volta das 6h da manhã e seguia pela Av. Diógenes de Castro quando foi alcançado por um veículo Renault Duster (Branco) e um dos ocupantes efetuou mais de 10 disparos. O crime não foi esclarecido.Â